Na senda da presença da Ministra Maria de Lurdes Rodrigues em Faro, enquanto convidada da Comissão Política Nacional da Juventude Socialista para falar sobre Educação, importa tecer algumas considerações sobre esta temática que é fundamental para o desenvolvimento de Portugal.
A Educação é uma ferramenta essencial para a afirmação do indivíduo na sociedade e uma sociedade justa só pode assentar no princípio da Igualdade, indissociável da Escola Pública.
A alteração do paradigma escolar com o enfoque na figura do aluno, a que assistimos hoje, significa que todos os agentes e recursos devem contribuir para uma educação universal em que independentemente das condições sócio-económicas de cada aluno, a aprendizagem chegue a todos.
Destaque igualmente para a importância dos adultos na formação e no desenvolvimento das nossas crianças e jovens, conferindo-lhes conhecimentos e experiências nas mais diversas áreas, mas também transmitindo-lhes regras e valores para a vivência em sociedade, educando-os para a cidadania.
Por isso é tão importante a participação das famílias, das instituições e das autarquias em todo o processo educativo para que possamos dar o melhor aos homens e mulheres de amanhã. Exigência, rigor e qualidade são vectores fundamentais no ensino.
É de extrema relevância proporcionar aos nossos alunos uma escola pública inclusiva:
-em que o combate ao insucesso e ao abandono escolar é uma prioridade,
-em que os cursos profissionais são mais uma escolha no caminho da concretização pessoal,
-em que o enriquecimento curricular é essencial para uma qualificação mais alargada,
-em que os recursos tecnológicos são absolutamente fundamentais para a afirmação no mundo globalizado,
-em que a acção social chega a cada vez mais alunos que dela necessitam.
Quanto às questões mais mediáticas – avaliação dos professores e estatuto do aluno – parece-me que as palavras de ordem devem ser informar e dialogar.
Desmistificar conceitos, clarificar situações, assumindo todas as partes uma posição ponderada e séria, onde todos temos direitos e deveres, que devem ser respeitados e assumidos.
Educar, do latim educare, que etimologicamente significa “trazer luz à ideia”.
E porque todos somos responsáveis e todos queremos dignificar o que é verdadeiramente importante, a Educação, vamos fazer dela o nosso desígnio!
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
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1 comentário:
Quando se diz que este modelo de avaliação não serve e só há acordo se este for suspenso,os professores estão SÓ a dizer que não querem ser avaliados.Nem desta forma, nem de qualquer outra que se idealizasse,que também não serviria.Neste processo negocial o governo ficou "encurralado", já cedeu, já simplificou, mas querem mais e...mais não há nem pode haver.Afinal quem governa este País?O governo ou os professores? Os professores têm saudades dos três meses de Férias Grandes e não querem passar muito tempo na escola, porque têm explicações para dar em casa, onde ganham bué de "massa".Fizeram greve e lixaram-se porque prejudicaram o cidadão com filhos na escola, que até tinha alguma simpatia pela sua "causa".
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