No Dia 1 De Dezembro, o Presidente da Câmara Municipal de Faro, prepara-se para a anunciar a criação de uma nova corporação de bombeiros farense: A FOCOM (!?) Resultante da fusão entre os Bombeiros Municipais e os Bombeiros Voluntários.
Já tinha vindo a público o mau-estar criado no Quartel, onde os bombeiros municipais, defendem, com toda a legitimidade, o seu estatuto profissional, as suas carreiras, a identidade e a história de uma corporação com 128 anos de existência (que comemora, por ironia, exactamente no dia 1 de Dezembro), contra a extinção do corpo, a desestruturação operacional e a destruição da identidade daquele serviço.
Mas quais as razões de semelhante actuação do Presidente da Câmara? quais os fundamentos e razões de tal medida? O que justifica este ataque a um serviço municipal que cumpre a sua missão? E que missão! A única que os serviços municipais cumprem que pode fazer a diferença entre a vida e a morte de pessoas!
Os fundamentos? Desconheço! já que o pretexto da criação do Comando Operacional Conjunto, nada tem a ver com a fusão operacional das duas forças.
Razões de racionalização de meios ou contenção das despesas? Também não vislumbro.
Trata-se de uma medida draconiana do Sr. Presidente da Câmara, sem suporte legal, tomada à revelia dos órgãos competentes do município, designadamente em violação das regras sobre a competência da Assembleia Municipal, único órgão com competência para deliberar tal fusão, mesmo que só operacional (artigo 153, nº. 2, a) n da Lei 169/99), o que gera desde logo a nulidade do acto.
Por outro lado, pretende integrar funcionalmente bombeiros profissionais e voluntários, que têm estatutos diferentes e carreiras diferentes. Uns são funcionários municipais, os outros não. Os municipais, naturalmente, só devem obediência às ordens das pessoas providas nos lugares de chefia previstos no quadro dos bombeiros municipais. Os voluntários só devem, naturalmente, obediência às suas chefias.
Que género de confusão é que se pretende criar com esta fusão?
Além de draconiana e ilegal, é uma decisão que se poder revelar perigosa para a operacionalidade e prontidão do socorro dos bombeiros, matéria em que não deve haver decisões imponderadas e experimentalistas.
Não basta trabalhar, é preciso trabalhar bem! Há matérias que precisam de ser reflectidas, mesmo por quem pensa que não deve perder tempo em reflexões.
Por outro lado, pretende integrar funcionalmente bombeiros profissionais e voluntários, que têm estatutos diferentes e carreiras diferentes. Uns são funcionários municipais, os outros não. Os municipais, naturalmente, só devem obediência às ordens das pessoas providas nos lugares de chefia previstos no quadro dos bombeiros municipais. Os voluntários só devem, naturalmente, obediência às suas chefias.
Que género de confusão é que se pretende criar com esta fusão?
Além de draconiana e ilegal, é uma decisão que se poder revelar perigosa para a operacionalidade e prontidão do socorro dos bombeiros, matéria em que não deve haver decisões imponderadas e experimentalistas.
Não basta trabalhar, é preciso trabalhar bem! Há matérias que precisam de ser reflectidas, mesmo por quem pensa que não deve perder tempo em reflexões.