Ser Deputado à AR é a maior honra a que um político pode aspirar. É fazer parte do elo fundamental que está na essência da democracia representativa. É ser a voz, o defensor, o advogado, o provedor, o garante, dos cidadãos eleitores, dos que nele votaram, mas também de todos. Do Círculo por onde foi eleito, mas ao mesmo tempo de todos os Portugueses, onde quer que eles se encontrem.
Porém, as coisas não se têm passado na prática com toda esta elevação e dignidade. Quando os cidadãos não sabem quem são os deputados eleitos pelo seu círculo, está tudo dito! Quer dizer que os deputados andaram a fazer de tudo menos aquilo que deviam ter feito, que era precisamente estarem próximos das populações.
É verdade que a dignidade das funções de deputados está em crise. Transformaram-se numa espécie de funcionários dos partidos pelos quais se candidatam, de comissários políticos ou agentes do governo. E este estado de coisas é um atentado à nossa democracia.
Os deputados devem ser livres e ter voz própria. Comungarem dos princípios e do programa do partido pelo qual se candidataram, mas ter também uma agenda própria, como expressão do mandato que lhe foi conferido.
Nas mais velhas e mais perfeitas democracias do Mundo, como na Inglaterra e nos EUA, embora com um sistema eleitoral com círculos uninominais, existem membros da Câmara dos Comuns e do Senado, com mais de 30 anos de exercício de mandatos. Mas não estão lá porque os Partidos os queiram estão lá porque construíram laços de confiança com as populações nos respectivos círculos, que se estabelecem num patamar muito superior à lealdade político-partidária que parece ser o único critério para a entrada na nossa AR. Enfim…
Neste quadro, não compreendo as motivações de quem troca representar os Algarvios em Lisboa, por representar Lisboa no Algarve, como se fosse tudo a mesma coisa. Para mim não é!
P.S. As maiores felicidades para a Jamila Madeira na defesa das razões e interesses dos Algarvios.
Porém, as coisas não se têm passado na prática com toda esta elevação e dignidade. Quando os cidadãos não sabem quem são os deputados eleitos pelo seu círculo, está tudo dito! Quer dizer que os deputados andaram a fazer de tudo menos aquilo que deviam ter feito, que era precisamente estarem próximos das populações.
É verdade que a dignidade das funções de deputados está em crise. Transformaram-se numa espécie de funcionários dos partidos pelos quais se candidatam, de comissários políticos ou agentes do governo. E este estado de coisas é um atentado à nossa democracia.
Os deputados devem ser livres e ter voz própria. Comungarem dos princípios e do programa do partido pelo qual se candidataram, mas ter também uma agenda própria, como expressão do mandato que lhe foi conferido.
Nas mais velhas e mais perfeitas democracias do Mundo, como na Inglaterra e nos EUA, embora com um sistema eleitoral com círculos uninominais, existem membros da Câmara dos Comuns e do Senado, com mais de 30 anos de exercício de mandatos. Mas não estão lá porque os Partidos os queiram estão lá porque construíram laços de confiança com as populações nos respectivos círculos, que se estabelecem num patamar muito superior à lealdade político-partidária que parece ser o único critério para a entrada na nossa AR. Enfim…
Neste quadro, não compreendo as motivações de quem troca representar os Algarvios em Lisboa, por representar Lisboa no Algarve, como se fosse tudo a mesma coisa. Para mim não é!
P.S. As maiores felicidades para a Jamila Madeira na defesa das razões e interesses dos Algarvios.
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