O que caracteriza Faro e em geral as capitais de distrito, é ser sede de uma multiplicidade de instituições de solidariedade social, associações recreativas, desportivas e culturais que compõem a chamada “ sociedade civil”.
É nesta sociedade civil que reside grande parte do dinamismo da cidade, que com as suas actividades preenchem o quotidiano dos cidadãos naquelas áreas onde as instituições públicas (Estado e autarquias) e o mercado não chegam.
Estas instituições que constituem a sociedade civil são, em geral, destinatárias de subvenções dos vários organismos do Estado ou das Autarquias Locais como reconhecimento da relevância social das respectivas actividades.
Sucede que, estas subvenções são, na maioria dos casos, imprescindíveis ao funcionamento destas instituições ou ao desenvolvimento dos seus projectos. Em muitos casos estas instituições dependem exclusivamente das subvenções públicas para a sua subsistência e funcionamento das suas estruturas, em que o número de postos de trabalho é já muito considerável, ou para a realização de projectos em muitos casos já em curso.
Numa conjuntura de grande escassez de meios financeiros do Estado e das Autarquias Locais, com destaque para a situação financeira do Município de Faro, o sector social e do associativismo farense pode ressentir-se e empobrecer.
Existe nesta realidade dos nossos dias sentimentos de grande injustiça e ingratidão no seio destas instituições, devido à obra relevante que têm desenvolvido no concelho e que querem continuar a desenvolver. Mas também porque, a possibilidade de serem apoiadas pelos entes públicos é algo que presidiu desde logo à sua constituição, em que em muitos casos nunca se teriam constituído ou iniciado determinados projectos se não existissem perspectivas ou compromissos firmes relativamente ao seu financiamento.
Mas tudo isto está agora a ser posto em causa pela situação financeira do Município e também do Estado, que não vai poder continuar a apoiar estas instituições como tradicionalmente o fazia e não sabemos até quando esta situação se vai prolongar.
Mas Faro, que já por si não tem muito para oferecer aos seus cidadãos, não se pode dar ao luxo de assistir à decadência ou desaparecimento desta malha social e associativa que compõe a cidade.
Da Autarquia deve-se exigir que, distinguindo o mérito e a relevância social das actividade das várias instituições, canalize para elas os recursos disponíveis para o efeito.
Às instituições cabe a responsabilidade de procurarem formas de serem mais “sociedade civil”, mais independentes das entidades públicas e do poder político, mais apoiadas no voluntariado e no financiamento privado, pela via do justo pagamento dos serviços que prestam por quem pode pagar, mas também pela via da captação de donativos.
Porque Faro não pode parar.
É nesta sociedade civil que reside grande parte do dinamismo da cidade, que com as suas actividades preenchem o quotidiano dos cidadãos naquelas áreas onde as instituições públicas (Estado e autarquias) e o mercado não chegam.
Estas instituições que constituem a sociedade civil são, em geral, destinatárias de subvenções dos vários organismos do Estado ou das Autarquias Locais como reconhecimento da relevância social das respectivas actividades.
Sucede que, estas subvenções são, na maioria dos casos, imprescindíveis ao funcionamento destas instituições ou ao desenvolvimento dos seus projectos. Em muitos casos estas instituições dependem exclusivamente das subvenções públicas para a sua subsistência e funcionamento das suas estruturas, em que o número de postos de trabalho é já muito considerável, ou para a realização de projectos em muitos casos já em curso.
Numa conjuntura de grande escassez de meios financeiros do Estado e das Autarquias Locais, com destaque para a situação financeira do Município de Faro, o sector social e do associativismo farense pode ressentir-se e empobrecer.
Existe nesta realidade dos nossos dias sentimentos de grande injustiça e ingratidão no seio destas instituições, devido à obra relevante que têm desenvolvido no concelho e que querem continuar a desenvolver. Mas também porque, a possibilidade de serem apoiadas pelos entes públicos é algo que presidiu desde logo à sua constituição, em que em muitos casos nunca se teriam constituído ou iniciado determinados projectos se não existissem perspectivas ou compromissos firmes relativamente ao seu financiamento.
Mas tudo isto está agora a ser posto em causa pela situação financeira do Município e também do Estado, que não vai poder continuar a apoiar estas instituições como tradicionalmente o fazia e não sabemos até quando esta situação se vai prolongar.
Mas Faro, que já por si não tem muito para oferecer aos seus cidadãos, não se pode dar ao luxo de assistir à decadência ou desaparecimento desta malha social e associativa que compõe a cidade.
Da Autarquia deve-se exigir que, distinguindo o mérito e a relevância social das actividade das várias instituições, canalize para elas os recursos disponíveis para o efeito.
Às instituições cabe a responsabilidade de procurarem formas de serem mais “sociedade civil”, mais independentes das entidades públicas e do poder político, mais apoiadas no voluntariado e no financiamento privado, pela via do justo pagamento dos serviços que prestam por quem pode pagar, mas também pela via da captação de donativos.
Porque Faro não pode parar.
Saudações Farenses
Miguel Sengo da Costa
Miguel Sengo da Costa
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