À beira do abismo financeiro o Primeiro Ministro teima em manter o pacote de grandes investimentos públicos, TGV`s, novo aeroporto e as novas concessões rodoviárias.
O CDS, o PSD e o Presidente da República, pressionam o Governo para deixar cair esses planos, apelidando-os de irrealistas face à situação económica do país e das finanças públicas, alertando, e com razão, que estes investimentos comportam encargos futuros que o pais não poderá sustentar.
Há esquerda, Bloco e CDU, defendem maior selectividade nos investimentos, mas estão ao lado do Governo na estratégia do investimento público.
O PM, numa aparente teimosia insiste na realização deste grandes projectos. Quando todos o avisam que o lançamento destes grandes projectos públicos é mais um passo no caminho do empobrecimento do pais. Quais são as motivações do homem para continuar com esta estratégia?
A motivação do Primeiro Ministro pode ser expressa neste novo dilema nacional, o Dilema Socrático: salvar o presente ou salvar o futuro!
O que é que isto significa?
Salvar o presente é lançar agora o pacote de investimentos públicos, as concessões e todas as parcerias público privadas em carteira, provocando um choque de adrenalina na economia, capaz de revitalizar o sector das obras públicas e a banca, e esperar que tudo isto, enquanto durar, impulsione o crescimento económico e o emprego.
Quanto passar os efeitos deste choque, volta tudo ao mesmo, com as gerações futuras a pagar dos seus míseros ordenados, os impostos necessários para compensar os prejuízos das concessões e parcerias público privadas.
Salvar o futuro, é sacrificar agora o presente, sacrificar esta geração de portuguesas e portugueses sem emprego e sem esperança, numa economia estagnada, com fraca procura interna e esperar que o sector exportador e o turismo ajude, se a economia mundial for favorável. E transformar todos os portugueses em micro e pequenos empresários para diminuir o desemprego.
E ao mesmo tempo quicá, se houver arte e engenho, lançar um novo paradigma económico para o país, com alicerces num novo filão de desenvolvimento, eventualmente o mar, de que o país tanto precisa para dar esperança aos portugueses que têm hoje menos de 25 anos.
É este o dilema socrático que afecta todos os portugueses, os eleitores de hoje, mas também os eleitores de amanhã, porque o que está aqui em jogo é o futuro de várias gerações de portugueses.
Este dilema devia ser resolvido em eleições, devolvendo aos portugueses o direito de escolha entre estas duas vias, ou uma terceira que entretanto apareça, para que sejam os portugueses a escolher o caminho.
Feliz dia do Trabalhador!
Miguel Sengo da Costa
O CDS, o PSD e o Presidente da República, pressionam o Governo para deixar cair esses planos, apelidando-os de irrealistas face à situação económica do país e das finanças públicas, alertando, e com razão, que estes investimentos comportam encargos futuros que o pais não poderá sustentar.
Há esquerda, Bloco e CDU, defendem maior selectividade nos investimentos, mas estão ao lado do Governo na estratégia do investimento público.
O PM, numa aparente teimosia insiste na realização deste grandes projectos. Quando todos o avisam que o lançamento destes grandes projectos públicos é mais um passo no caminho do empobrecimento do pais. Quais são as motivações do homem para continuar com esta estratégia?
A motivação do Primeiro Ministro pode ser expressa neste novo dilema nacional, o Dilema Socrático: salvar o presente ou salvar o futuro!
O que é que isto significa?
Salvar o presente é lançar agora o pacote de investimentos públicos, as concessões e todas as parcerias público privadas em carteira, provocando um choque de adrenalina na economia, capaz de revitalizar o sector das obras públicas e a banca, e esperar que tudo isto, enquanto durar, impulsione o crescimento económico e o emprego.
Quanto passar os efeitos deste choque, volta tudo ao mesmo, com as gerações futuras a pagar dos seus míseros ordenados, os impostos necessários para compensar os prejuízos das concessões e parcerias público privadas.
Salvar o futuro, é sacrificar agora o presente, sacrificar esta geração de portuguesas e portugueses sem emprego e sem esperança, numa economia estagnada, com fraca procura interna e esperar que o sector exportador e o turismo ajude, se a economia mundial for favorável. E transformar todos os portugueses em micro e pequenos empresários para diminuir o desemprego.
E ao mesmo tempo quicá, se houver arte e engenho, lançar um novo paradigma económico para o país, com alicerces num novo filão de desenvolvimento, eventualmente o mar, de que o país tanto precisa para dar esperança aos portugueses que têm hoje menos de 25 anos.
É este o dilema socrático que afecta todos os portugueses, os eleitores de hoje, mas também os eleitores de amanhã, porque o que está aqui em jogo é o futuro de várias gerações de portugueses.
Este dilema devia ser resolvido em eleições, devolvendo aos portugueses o direito de escolha entre estas duas vias, ou uma terceira que entretanto apareça, para que sejam os portugueses a escolher o caminho.
Feliz dia do Trabalhador!
Miguel Sengo da Costa
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